AS FINAIS... STE x SMA e SEE x GIZ. FOI
DE ROER AS UNHAS.
Que noite
amantes do esporte, que noite! Nos jogos das finais do II Torneio de Futsal dos
Funcionários da EPE e Convidados a palavra mais dita foi: Emoção. Os dois
embates da noite foram reedições de jogos já disputados na etapa
classificatória. A primeira partida
valia a terceira colocação e confrontou os Superohms da STE contra os
Tropidurus da SMA. Os, outrora,
multiohms estavam jogando com um número reduzido de jogadores que não chegavam
a alcançar a soma de 10 reservas. Os Tropidurus contavam com Bernardo, jogador,
previamente, lesionado e com Robgol,
titular absoluto do banco de reservas,
que também estava lesionado. Tal informação trazia sérias preocupações para a
torcida... adversária, da STE que via nesse jogador suas maiores chances de
vitória.
O jogo
começou meio morno, reflexo de importantes desfalques de ambas as partes.
Thiago, o mais perigoso da STE, justificava sua ausência na partida por seu
nome ser Dourado e não Bronzeado (vixi, essa também foi muito ruim) enquanto os
Tropidurus, embora não contassem com
MARCOSirurgia já marcada CONDE contavam com o reforço do craque André ALBERTInha que estar no jogo
das semis, que viria a ser o nome da partida. As melhores chances eram dos Tropidurus
que logo abriram o placar com Alberti, em linda jogada pela esquerda e que
precisou chutar duas vezes até estufar as redes adversárias. A pressão
tropidurense era grande e o FÁBIOretorno já era, novamente, o nome da partida impondo
importantes defesas aos ataques dos calangos. Vendo sua equipe em dificuldades
a torcida da STE começou a, insistentemente, clamar por seu maior talismã e
promessa de gol: ROBGOL!! ROBGOL!! Eram os, insistentes e estridentes, gritos
oriundos da, bipolar, torcida elétrica.
Querido leitor, talvez você não esteja entendendo o porquê da torcida
adversária. Como explicar uma torcida pedir que um jogador do outro time entre
em quadra mas, no decorrer da partida, e dessa crônica, irão explicar tal
motivação. O clamor das arquibancadas, que podia ser ouvido da Presidente
Vargas, coincidiu com o pedido de substituição de BERNARDOrflex, que sentiu a
coxa e, por precaução, pediu para sair. Entra Robgol. A galera foi ao êxtase.
Eles ainda acreditavam.
Em jogada de
saída de bola para os Tropidurus, já quase no fim do primeiro tempo, Robgol pega a bola na direita e, com um
drible espetacular e bisonho, ilude não apenas o seu marcador mas também o seu
goleiro, dando um passe fantástico para
que a equipe adversária marcasse seu gol de empate com JEANgradecido. -Valeu
Robgol! Gritava a torcida adversária. Lamentável espetáculo foi aquele para
todos os demais. Mas os calangos não desistiram e continuaram com o domínio da
partida até o fim do primeiro tempo. Quase no fim, em boa trama do ataque
calango, Bernardomina e manda na trave. Com o fim da primeira etapa as duas
torcidas estavam apreensivas: “Será que ele (Robgol) vai continuar?”, pensava a
torcida da SMA; “Será que ele (Robgol) vai sair?”, pensava a torcida da STE.
A igualdade
no placar deixava o espetáculo muito mais emocionante e interessante. As duas
equipes lutavam pela vitória e se entregavam de corpo e alma. O show da torcida
Calanga era espetaculoso e contagiante. Em bola praticamente perdida, um
calango se esticou tanto que rompeu, de forma contundente, o músculo da coxa e
BERNARDOendo pra caramba saiu de quadra carregado e aplaudido. Entra, novamente
, Robson Matosalém Gol, garantia de fortes emoções até o fim da partida, que
terminaria empatada mas não sem antes, em um rebote do goleiro e sem marcação,
Robgol (sempre ele) desferisse potente e certeiro chute... para fora. E, pela primeira vez, a disputa vai para o GOL
DE OURO, também conhecido como ‘Quem fizer leva!’.
E os
calangos levaram, com um gol logo no início em boa jogada de lateral quando,
com sutil toque, Alfredo deixa André livre para marcar. Terceira e merecida
colocação para os calangos que comemoraram o bronze efusivamente com sua
torcida que, uma vez mais, deu um show nas arquibancadas. À STE os parabéns pela
entrega e pelo jogo limpo durante todo o campeonato.
A partida
final colocava frente a frente, novamente, o Real Marreta da SEE e os alemães
da GIZ. O embate entre as equipes que demonstraram maior competência durante a
competição prometia não apenas ser um jogo duríssimo, mas também uma reedição
do mundial FIFA 2014. Tentando conquistar a simpatia da torcida tupiniquim, a
GIZ jogou com uniforme verde e amarelo. Afinal, marketing é tudo. A SEE começou
dando marretadas e, por duas vezes
seguidas, levaram perigo aos desnorteados alemães. Mas, em bela triangulação,
Magalhães tocou para Daniel que devolveu para que o Christiantenado mandasse de primeira para
abrir o placar em favor da esquadra chucrute.
Foi uma
marretada forte na SEE e em sua torcida
que, estranhamente, se calou. O time não se comportou bem e, ao contrário dos
alemães, passou a errar muito. Thiago tinha em sua cola a Maxila de Boateng,
que não lhe dava espaço para jogar. Os
alemães, movidos à Nutella, corriam de uma forma inacreditável e sempre
chegavam antes nas jogadas e quando isso não acontecia, Mauteng, digo, Boateng
cometia suas faltas. O jogo estava equilibrado e Flávio Espinhos, ex-Rosas, já
demonstrava seus sinais de descontrole enquanto Christianda não, mas corre
muito e o tempo todo, continuava chutando e levando perigo ao gol adversário,
carimbando, inclusive, a trave dos marretas. Fim do primeiro tempo.
A marcação
forte de Max fez com que o pivô reclamasse: - ‘Não tô Thiagostando nada disso!
Chagas mais pra lá, Boateng!’, e reclamava junto a um juiz inerte e confuso.
Em, nova bola roubada por Christian em seu campo de defesa, o velocista adepto
do pão com Nutella toca e Zecapricha na devolução deixando o artilheiro livre e
de frente com o gol, mas ele manda a bola na trave. Nesse momento toda a
torcida se levanta e começa a gritar em uníssono: Robgol, Robgol!. Fazendo
clara alusão ao artilheiro bipolar das fortes emoções. Zeca e Christian continuavam a enlouquecer o time da SEE disputando todas
as bolas, e ganhando a maioria delas. O time da SEE tocava com maestria e fazia
jogadas de efeito mas não levavam perigo efetivo ao time germanotupiniquim. Em
bola interceptada do ataque no meio de campo, Zeca toca em elevação para
Christian que ajeita a bola com o peito para arrematar, de primeira e com
categoria, marcando o segundo gol e se isolando na artilharia do torneio.
As coisas
não estavam fáceis e os alemães continuavam a levar perigo ao gol de Arnaldo.
Em cobrança de falta bem tramada a SEE diminui e ensaia uma pressão, mas exageravam
nos toques e economizavam nos chutes, o balanço estava desfavorável para os
marretas. Ainda assim, chutavam com uma frequência maior do que a vista até
então. A torcida pegava no pé do juiz que já começava a se enervar com as
palavras carinhosas que a ele eram proferidas. O jogo ficou chato e repleto de
lances sem perigo, deixando a torcida impaciente. O juiz apita o fim da partida
e do campeonato e a torcida,
inconformada, joga objetos dentro de quadra. Mas valeu tudo o que foi visto,
jogado e torcido nessas terças de novembro e dezembro. Valeu a cada um de vocês
e de nós que contribuíram para que esse fosse mais um evento de sucesso
desportivo da EPE. Agora a comemoração dos alemães será regada a muito
salsichão e nutella no maior e melhor ano da Alemanha no Brasil.
Até o
próximo evento!!
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