quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

AS FINAIS... STE x SMA e SEE x GIZ. FOI DE ROER AS UNHAS.
Que noite amantes do esporte, que noite! Nos jogos das finais do II Torneio de Futsal dos Funcionários da EPE e Convidados a palavra mais dita foi: Emoção. Os dois embates da noite foram reedições de jogos já disputados na etapa classificatória.  A primeira partida valia a terceira colocação e confrontou os Superohms da STE contra os Tropidurus da SMA.  Os, outrora, multiohms estavam jogando com um número reduzido de jogadores que não chegavam a alcançar a soma de 10 reservas. Os Tropidurus contavam com Bernardo, jogador, previamente, lesionado  e com Robgol, titular absoluto  do banco de reservas, que também estava lesionado. Tal informação trazia sérias preocupações para a torcida... adversária, da STE que via nesse jogador suas maiores chances de vitória. 
O jogo começou meio morno, reflexo de importantes desfalques de ambas as partes. Thiago, o mais perigoso da STE, justificava sua ausência na partida por seu nome ser Dourado e não Bronzeado (vixi, essa também foi muito ruim) enquanto os Tropidurus, embora não contassem com  MARCOSirurgia já marcada CONDE contavam com o reforço  do craque André ALBERTInha que estar no jogo das semis, que viria a ser o nome da partida. As melhores chances eram dos Tropidurus que logo abriram o placar com Alberti, em linda jogada pela esquerda e que precisou chutar duas vezes até estufar as redes adversárias. A pressão tropidurense era grande e o FÁBIOretorno já era, novamente, o nome da partida impondo importantes defesas aos ataques dos calangos. Vendo sua equipe em dificuldades a torcida da STE começou a, insistentemente, clamar por seu maior talismã e promessa de gol: ROBGOL!! ROBGOL!! Eram os, insistentes e estridentes, gritos oriundos da, bipolar,  torcida elétrica. Querido leitor, talvez você não esteja entendendo o porquê da torcida adversária. Como explicar uma torcida pedir que um jogador do outro time entre em quadra mas, no decorrer da partida, e dessa crônica, irão explicar tal motivação. O clamor das arquibancadas, que podia ser ouvido da Presidente Vargas, coincidiu com o pedido de substituição de BERNARDOrflex, que sentiu a coxa e, por precaução, pediu para sair. Entra Robgol. A galera foi ao êxtase. Eles ainda acreditavam.
Em jogada de saída de bola para os Tropidurus, já quase no fim do primeiro tempo,  Robgol pega a bola na direita e, com um drible espetacular e bisonho, ilude não apenas o seu marcador mas também o seu goleiro, dando  um passe fantástico para que a equipe adversária marcasse seu gol de empate com JEANgradecido. -Valeu Robgol! Gritava a torcida adversária. Lamentável espetáculo foi aquele para todos os demais. Mas os calangos não desistiram e continuaram com o domínio da partida até o fim do primeiro tempo. Quase no fim, em boa trama do ataque calango, Bernardomina e manda na trave. Com o fim da primeira etapa as duas torcidas estavam apreensivas: “Será que ele (Robgol) vai continuar?”, pensava a torcida da SMA; “Será que ele (Robgol) vai sair?”, pensava a torcida da STE.
A igualdade no placar deixava o espetáculo muito mais emocionante e interessante. As duas equipes lutavam pela vitória e se entregavam de corpo e alma. O show da torcida Calanga era espetaculoso e contagiante. Em bola praticamente perdida, um calango se esticou tanto que rompeu, de forma contundente, o músculo da coxa e BERNARDOendo pra caramba saiu de quadra carregado e aplaudido. Entra, novamente , Robson Matosalém Gol, garantia de fortes emoções até o fim da partida, que terminaria empatada mas não sem antes, em um rebote do goleiro e sem marcação, Robgol (sempre ele) desferisse potente e certeiro chute... para fora.  E, pela primeira vez, a disputa vai para o GOL DE OURO, também conhecido como ‘Quem fizer leva!’.
E os calangos levaram, com um gol logo no início em boa jogada de lateral quando, com sutil toque, Alfredo deixa André livre para marcar. Terceira e merecida colocação para os calangos que comemoraram o bronze efusivamente com sua torcida que, uma vez mais, deu um show nas arquibancadas. À STE os parabéns pela entrega e pelo jogo limpo durante todo o campeonato.
A partida final colocava frente a frente, novamente, o Real Marreta da SEE e os alemães da GIZ. O embate entre as equipes que demonstraram maior competência durante a competição prometia não apenas ser um jogo duríssimo, mas também uma reedição do mundial FIFA 2014. Tentando conquistar a simpatia da torcida tupiniquim, a GIZ jogou com uniforme verde e amarelo. Afinal, marketing é tudo. A SEE começou dando marretadas e,  por duas vezes seguidas, levaram perigo aos desnorteados alemães. Mas, em bela triangulação, Magalhães tocou para Daniel que devolveu para que o  Christiantenado mandasse de primeira para abrir o placar em favor da esquadra chucrute.
Foi uma marretada forte na  SEE e em sua torcida que, estranhamente, se calou. O time não se comportou bem e, ao contrário dos alemães, passou a errar muito. Thiago tinha em sua cola a Maxila de Boateng, que  não lhe dava espaço para jogar. Os alemães, movidos à Nutella, corriam de uma forma inacreditável e sempre chegavam antes nas jogadas e quando isso não acontecia, Mauteng, digo, Boateng cometia suas faltas. O jogo estava equilibrado e Flávio Espinhos, ex-Rosas, já demonstrava seus sinais de descontrole enquanto Christianda não, mas corre muito e o tempo todo, continuava chutando e levando perigo ao gol adversário, carimbando, inclusive, a trave dos marretas. Fim do primeiro tempo.
A marcação forte de Max fez com que o pivô reclamasse: - ‘Não tô Thiagostando nada disso! Chagas mais pra lá, Boateng!’, e reclamava junto a um juiz inerte e confuso. Em, nova bola roubada por Christian em seu campo de defesa, o velocista adepto do pão com Nutella toca e Zecapricha na devolução deixando o artilheiro livre e de frente com o gol, mas ele manda a bola na trave. Nesse momento toda a torcida se levanta e começa a gritar em uníssono: Robgol, Robgol!. Fazendo clara alusão ao artilheiro bipolar das fortes emoções.  Zeca e Christian continuavam  a enlouquecer o time da SEE disputando todas as bolas, e ganhando a maioria delas. O time da SEE tocava com maestria e fazia jogadas de efeito mas não levavam perigo efetivo ao time germanotupiniquim. Em bola interceptada do ataque no meio de campo, Zeca toca em elevação para Christian que ajeita a bola com o peito para arrematar, de primeira e com categoria, marcando o segundo gol e se isolando na artilharia do torneio.
As coisas não estavam fáceis e os alemães continuavam a levar perigo ao gol de Arnaldo. Em cobrança de falta bem tramada a SEE diminui e ensaia uma pressão, mas exageravam nos toques e economizavam nos chutes, o balanço estava desfavorável para os marretas. Ainda assim, chutavam com uma frequência maior do que a vista até então. A torcida pegava no pé do juiz que já começava a se enervar com as palavras carinhosas que a ele eram proferidas. O jogo ficou chato e repleto de lances sem perigo, deixando a torcida impaciente. O juiz apita o fim da partida  e do campeonato e a torcida, inconformada, joga objetos dentro de quadra. Mas valeu tudo o que foi visto, jogado e torcido nessas terças de novembro e dezembro. Valeu a cada um de vocês e de nós que contribuíram para que esse fosse mais um evento de sucesso desportivo da EPE. Agora a comemoração dos alemães será regada a muito salsichão e nutella no maior e melhor ano da Alemanha no Brasil.

Até o próximo evento!!

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